quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Caminhos
sábado, 20 de novembro de 2010
Eu escolho ao que me entrego
Eu poderia entregar-me à solidão,
Entregar-me à magia do amor
sábado, 9 de outubro de 2010
O céu em nós
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Humildade precisa-se!
Muitos são aqueles que o mundo vangloria como se fossem deuses... donos de empresas, "estrelas" de cinema e de futebol.... um mundo que os faz sentir mais do que aquilo que pensam que são. Posições que dão um falso poder sobre quem são enquanto seres humanos. Posições os que os fazem perder o respeito pelos outros. Posições que transbordam ganância, protagonismo, egoísmo, obsessão... mas... felizmente há raras excepções que, apesar de tudo, não se deixam corromper por esse pseudo-poder e nos podem mostrar o que é a humildade. É por essas excepções que escrevo, com uma esperança meia utópica de que num futuro a excepção se torne a regra.
A minha reflexão...
E lembrar que todo este tema surgiu por causa de uma professora da faculdade... já lá vão quase quatro anos que lá ando e nunca vi nenhum professor reconhecer e contar perante os alunos os seus fracassos e os seus erros enquanto profissional. Penso que isso dá-nos um grande contributo para o futuro e mostra ao mundo como é como pessoa. De facto fiquei feliz por existirem pessoas assim a ensinar-nos, pois até agora andava muito desiludida... parece que o conhecimento sobe à cabeça das pessoas tentando fazer com que que as outras sejam menos que elas... para essas pessoas aconselho-as a adoptar vivamente uma das frases mais humildes que conheço...
"Só sei que nada sei." (Sócrates)
domingo, 26 de setembro de 2010
Só a escola da vida nos ensina
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Verdadeiro ou falso?
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Será que o perdão tem limites?
Hoje vou obrigá-lo a um retrocesso algo doloroso… um retrocesso apenas virado para simples palavras.
Em toda a nossa vida já ouvimos coisas boas e outras menos boas. Das menos boas, há alguma que tenha insistido em pairar constantemente no seu pensamento? Alguma que, de alguma forma o tenha limitado?
Pois eu hoje lembrei-me de quatro simples palavras que juntas criaram uma frase suficientemente poderosa para me impedirem de levantar durante anos, que me fizeram querer acabar com tudo… e em segundos conseguiram derrubar-me novamente, a uma velocidade estonteante que me fez chorar até perder o fôlego, que me fez chorar como se tivessem sido ditas agora… e com estas palavras surgem muitas outras que fui ouvindo ao longo da minha existência, como se tivesse a desenrolar um novelo sem fim… devo ter fechado mal o baú das recordações ou então ele atingiu o seu limite e decidiu abrir-se sozinho.
É nestas alturas em que pensamos que o nosso cérebro deveria ter algures uma opção qualquer como um computador que pudéssemos formatar. Mas o cérebro é o sistema mais avançado do Universo e o Homem jamais conseguirá fazer algo semelhante.
Como podem simples palavras ter a capacidade de nos bloquear? De alterar todo o nosso sistema electro-químico ao ponto de nos levar à depressão? Não nos injectaram nenhuma substância química, não nos deram nenhuma maçã envenenada… deram-nos apenas palavras… palavras que não queríamos ouvir, palavras que não estávamos preparados para ouvir.
É por isso que temos de retroceder para poder esvaziar o baú (e não digo fechar de novo porque mais tarde ou mais cedo abrir-se ia de novo)… é necessário recuar para perdoar. Perdoar a quem nos ofereceu “gentilmente” tais palavras monstruosas e perdoar-nos a nós por as termos aceite e guardado no baú. Somos livres de aceitar ou não o que os outros nos dizem e não temos de nos identificar com isso ao ponto de irmos guardando tudo e ir usando para alimentar a nossa tristeza.
Depois de um abalo estonteante provocado por uma frase que me foi dita há anos e depois das lágrimas terem secado… percebi que ainda não tinha perdoado e que o melhor seria fazê-lo o quanto antes ou o meu corpo iria detestar gastar água em lágrimas desnecessariamente.
De súbito uma dúvida assolou-me… será que vou conseguir perdoar sempre? Será que o perdão tem limites? Novamente me acalmei, pois o perdão só pode ser infinito, se não andaríamos todos com um baú carregadíssimo às costas… e as conversas seriam sempre à volta do mesmo:
- Então quanto pesa hoje o teu baú? Conseguiste livrar-te de alguma coisa?
- Não amigo, apenas consegui juntar mais entulho desde ontem.
Por isso perdoe. Perdoar é libertar-se. E quanto mais se libertar mais leve se sentirá… e caso lhe seja um pouco difícil, deixo-lhe aqui as dicas do método de sedona:
(pense em algo que o enerve, que o chateie... enfim em algo que lhe desalinhe os chacras!)
Quando se estiver a sentir possuído por isso, faça 3 perguntinhas simples…
1 - Poderia eu não me chatear com isto?
2 - Fá-lo-ia?
3 - Quando?
Eis as respostas aceitáveis…
1 - Claro que sim!
2- Claro que sim!
3- AGORA
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Somos marionetas cujos fios estão nas mãos dos outros?
Inveja, ódio, raiva... sim, às vezes os outros são mesmo capazes de nos tirar do sério!
Mas isso não será uma maneira subtil de nos manipular? Eles provocam e nós, como cãezinhos obedientes ao seu dono, reagimos exactamente como eles querem… e depois culpamo-los do turbilhão de sentimentos que vai cá dentro… os outros são sempre os culpados da nossa infelicidade.
Mas será que estamos a ver as coisas do ângulo certo? Na verdade a infelicidade que sentimos é criada por nós, porque damos importância ao que os outros dizem, porque nos deixamos manipular por simples palavras estúpidas. As palavras têm o poder que nós lhes decidirmos dar… e às vezes conseguimos fazer com que simples palavras tenham mais poder que a força física!
Por que não dar importância apenas às palavras que nos inspiram, que evocamos quando precisamos de força e animação? Não temos de aceitar o que os outros dizem, simplesmente podemos treinar a assertividade e responder subtilmente…
Está na hora de cortar os fios que os outros seguram…. Está na hora destas marionetas ganharem asas e voar!
terça-feira, 8 de junho de 2010
A cada seis segundos, uma criança morre de fome
No passado dia 6 de Junho realizou-se a marcha anual contra afome, em 65 países em cerca de 200 cidades, com o objectivo de angariar fundos para o programa alimentar das Nações Unidas. Com apenas 5 euros (valor da inscrição), os participantes asseguraram 25 refeições a crianças dos países mais pobres do mundo.
Enquanto nós adormecemos preocupados com a unha que se partiu, com o que iremos vestir no dia seguinte (tendo um guarda-roupa atolado!) ou com a estúpida tristeza de não termos um telemóvel tão bom como o nosso amigo, todas as noites, um terço dos 850 milhões de habitantes do continente africano vai dormir com fome e a cada seis segundos morre uma criança de fome. São quase 300 milhões de bocas sem terem o que comer regularmente. E desse total, há 237 milhões com desnutrição. Só na áfrica do Sul, considerada a economia mais rica da região, metade dos 49 milhões de habitantes vive na linha da pobreza, segundo dados do Banco Mundial.
Não é pelo facto de deixarmos de estragar comida que se erradica afome, mas se começarmos a dar mais valor a estas "pequenas" coisas, bens essenciais que frequentemente menosprezamos, estaremos mais próximos do que é realmente importante para nós e mais conscientes do que será a sua falta.
É irónico que, em algumas sociedades, enquanto uns lutam diariamente para comer, outros lutam para não comer, em busca do domínio de um corpo perfeito. Como é possível sermos tão mesquinhos com problemas insignificantes e tão indiferentes a uma realidade que, embora não vejamos diariamente, sabemos que existe? Diria o povo que... "coração que não vê, coração que não sente", no entanto, esta é uma realidade que NÃO PODEMOS IGNORAR. E pergunta, o que poderemos fazer? Primeiro olhe para si e veja se dá a atenção a coisas REALMENTE importantes e depois, abrace iniciativas como esta ou se tiver 2 pães, dê um quem precisa.
E por que não foi ao acaso que referi a África do Sul... há alguém que me diga como é possível terem permitido a organização de um evento como o mundial de futebol, num país com tantos contrastes? Dinheiro que jorra no futebol e que tanta falta faz para alimentar milhões de pessoas! Tentam cegar-nos dizendo que poderá melhorar as condições de vida das pessoas mas... desculpem-me, pois não estoua conseguir visualizar como... Em termos turísticos até pode ser benéfico, mas o que restará depois do mundial?
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Felicidade, onde andas??
Pergunto eu: Para quê fazer a nossa felicidade depender de alguma coisa? Por que não agarrá-la agora, mesmo debaixo de nosso nariz?
sexta-feira, 28 de maio de 2010
A primeira mensagem
Contaram-me uma história:
Num campo de treino, um esquadrão de recrutas está a voltar para a caserna depois de um dia de marcha sob um calor intenso:
- Que vida esta! - diz um dos soldados. - Estamos no meio do nada com um sargento que é um brutamontes, sem mulheres, sem bebidas, sem licenças... e, ainda por cima, as minhas botas são dois tamanhos abaixo do que eu calço.
- Não tens de levar com isso, amigo . disse o soldado ao seu lado. - Porque é que não pedes outro par de botas?
- Nem penses - respondeu ele. - O único prazer que me resta é descalçar estas botas!
Que mais tem você para arriscar?Apenas a sua infelicidade. O único prazer que você tem é falar acerca dela. Repare como as pessoas ficam felizes quando falam da sua infelicidade! (,,,) Até exageram, acrescentam-lhe pormenores, fazem-na parecer maior. Porquê? Porque, embora ainfelicidade seja a única coisa que você tem a arriscar, as pessoas agarram-se àquilo que já conhecem.
(...) Divirta-se! Se você não gostar do seu emprego, mude, Não espere! Porque ao esperar, você só está a desperdiçar a vida. De que é que está à espera?"
Ensinamentos com humor
" Certa noite, Rabya, uma famosa mística sufi, estava à procura de uma coisa na rua à frente da sua cabana. O sol estava a pôr-se e, pouco a pouco, fez-se noite. Algumas pessoas juntaram-se à sua volta e perguntaram-lhe:
- O que estás a fazer? O que é que perdeste? O que procuras?
Ela respondeu:
- Perdi a minha agulha.
As pessoas disseram-lhe:
- Agora o sol está a pôr-se e vai ser muito difícil encontrar a tua agulha, mas podemos ajudar-te. Onde é que a perdeste, ao certo? É que a rua é bastante grande e a agulha é pequena. Se soubermos exactamente onde a perdeste, será mais fácil encontrá-la.
Rabiya respondeu:
- É melhor nem perguntares isso, porque na verdade, eu não a perdi aqui na rua, perdi-a dentro de casa.
As pessoas começaram a rir e disseram:
- Nós bem pensámos que tu eras um bocadinho maluca! Então, se perdeste a agulha dentro de casa, porque é que estás a procurar cá fora?
Rabiya disse:
- Por uma razão muito simples e muito lógica: porque em minha casa está escuro e cá fora ainda há alguma luz.
As pessoas riram-se e começaram a afastar-se. Rabiya chamou-as de volta e disse:
- Escutem! É isto mesmo que vocês estão a fazer; eu estava apenas a seguir o vosso exemplo. Vocês estão sempre a procurar o êxtase no mundo exterior sem fazerem a pergunta primordial: onde é que se perderam? Eu respondo: vocês perderam-se no interior. Vocês estão à procura no exterior por uma razão muito simples e lógica: porque os vossos sentidos se abrem ao exterior onde ainda há alguma luz. Os vossos olhos vêem para o exterior, os vossos ouvidos escutam para o exterior, as vossas mãos tocam no exterior; é por isso que vocês buscam no exterior. Mas eu digo-vos que o que vocês buscam não está no exterior – garanto-vos por experiência própria. Eu também andei em busca no exterior durante muitas, muitas vidas e, no dia em que olhei para o interior fiquei surpreendida. Não precisava de procurar mais; aquilo que eu buscava estivera sempre dentro de mim."
(in "Alegria" by Osho)